Pra não remeter aos nomes
Está dentro de nós
A vida vivida
Vivida pra ser vida
Servida como comida
Com ida e vindas
A vida se vê consumida
Não se nega o que está dentro de nós
É intenso e voraz
Temeroso e sagaz
Como flor se desponta
No primeiro momento
Se desaponta, pois se diz pronta
Quando a pétala prima ainda se faz
Vida pra ser comida
Ser plantada à surdina
E colhida aos alardes
Se olhos se margeiam comovidos de beleza
É por que é assim que ela é
Díspares, intensa e bela como não dá pra se explicar
Marcelo Silva
Rapaz, além de tudo você também é poeta? Esse seu lado eu não conhecia. Admiro quem tem sensibilidade para tal. Muito bom!
ResponderExcluirAssim como em seu desenho a poesia fala de uma vida comum, com todas as sua confusões. A vida para mim, em sua poesia, é como algo intenso, uma mistura de sentimentos, que estamos a todo tempo tentando entender.
ResponderExcluirSinto a velocidade nas suas palavras, como também sinto uma intensidade...
A vida que pulsa dentro de cada um de nós.