Costumamos ouvir em nosso cotidiano que uma andorinha só não faz verão. Esta expressão é utilizada nos mais variados contextos, mas no conto "O homem que plantava árvores" de Jean Giono essa expressão não se fez regra. Nesse conto, cuja história perpassa a primeira e a segunda guerra mundial, Elezéard Bouffier, personagem central junto ao narrador, nos dá um exemplo de ética, humanidade, simplicidade e serenidade ativa. O presente conto nos mostra como o ar que abastece nossos pulmões nos possibilitando vida e o vento que semeia sementes pela terra, podem se tornar gases venenosos em prol do capital e ventos revoltosos e destruidores, a ponto provocar até mesmo a loucura. Inúmeros ensinamentos podem der retirados deste magnífico conto, porém dentre estes o que mais cativou foi demonstração de que o ser humano não precisa ser esse animal destruidor que temos presenciado ao longo da história e que se potencializou com o capitalismo avançado; se seremos destruidores ou edificadores, depende de nossas escolhas e que simples gestos podem se tornar grandes mudanças, ou seja, uma andorinha pode não fazer verão, mas pode fazer a diferença... pois, o que é vida se não um plantio?
O HOMEM QUE PLANTAVA ÁRVORES:
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